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Fundos Imobiliários de Energia Solar: Oportunidade Sustentável e Rentável?

Nesta semana, vamos analisar como os principais índices econômicos estão reagindo às recentes mudanças no cenário global, destacando suas variações e o desempenho mais recente. Além disso, vamos explorar uma nova e promissora categoria de Fundos Imobiliários: os Fundos Imobiliários de Energia Solar. Com foco nos fundos SNEL11 e RENV11, vamos entender como funcionam, seus indicadores e o que esperar dessa tendência que une renda passiva com sustentabilidade energética.

📈 Destaques da Semana – Panorama dos Índices

Índices
Infomoney

A semana foi marcada por movimentos relevantes nos mercados globais. No Brasil, tanto a Bolsa de Valores quanto o IFIX atingiram suas máximas históricas, mantendo uma tendência positiva. Esse cenário impulsionou a valorização do real, com o dólar sendo negociado por cerca de R$ 5,64.

No cenário internacional, o índice que mede a força do dólar frente a outras moedas também recuou, indicando uma desvalorização generalizada da moeda americana.

Ativos considerados refúgios em tempos de crise, como o ouro e o Bitcoin (BTC), subiram fortemente e seguem em patamares elevados. O Ethereum, por outro lado, ainda está distante de suas máximas anteriores, o que impacta muitas altcoins baseadas na sua infraestrutura, especialmente em soluções Layer 2.


☀️ Fundos Imobiliários de Energia Solar ganham destaque

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Pixabay

Os Fundos Imobiliários de Energia Solar vêm se destacando como uma alternativa sustentável e estratégica para investidores que desejam se expor ao setor de energias renováveis.

Com o mundo migrando de combustíveis fósseis para fontes limpas, como a energia solar, essa classe de FIIs se torna cada vez mais relevante. No Brasil, porém, a infraestrutura elétrica apresenta desafios, como a dificuldade na integração de novas usinas à rede, além dos custos com seguro, manutenção e espaço físico.

Nesse cenário, os Fiis voltados à energia solar representam uma solução interessante. Eles oferecem acesso à receita gerada pelas usinas solares sem que o investidor precise lidar com as complexidades operacionais. Os principais destaques desse setor atualmente são o SNEL11 (Suno Energias Limpas FII) e o RENV11 (CPV Energia FII).


📊 RENV11: Potencial de Desconto, mas Rentabilidade Modesta

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Funds Explorer

O RENV11 ainda é considerado um fundo recente no mercado. Com um P/VP de 0,77, ele está sendo negociado com quase 30% de desconto em relação ao seu valor patrimonial. No entanto, seu dividend yield (DY) nos últimos 12 meses é de apenas 4,91%, reflexo de uma rentabilidade mais contida.

O fundo tem como estratégia a maximização da geração de renda proveniente das suas usinas fotovoltaicas, focando em sustentabilidade e retorno financeiro. Atualmente, o RENV11 opera com duas usinas em seu portfólio.


🌞 SNEL11: Diversificação e DY Atrativo

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Funds Explorer

Já o SNEL11 apresenta um perfil mais consolidado. Seu P/VP é de 1,07, indicando que está sendo negociado acima do seu valor patrimonial, o que demonstra confiança do mercado. O grande atrativo está no DY de 13,89% nos últimos 12 meses, com um rendimento mensal acima de 1%.

O fundo possui 12 ativos distribuídos por quatro estados brasileiros, trazendo uma diversificação geográfica robusta. Além disso, seus contratos preveem ajustes conforme as bandeiras tarifárias, o que contribui para uma receita real ajustada pela inflação.

Recentemente, o SNEL11 adquiriu cinco novas usinas solares localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com um investimento de R$ 123,4 milhões. A gestão também reporta inadimplência próxima de zero e contratos de longo prazo com correções inflacionárias, o que fortalece sua posição no setor.


🔍 Conclusão: Vale a pena investir em Fundos Imobiliários de Energia Solar?

Os Fundos Imobiliários de Energia Solar como SNEL11 e RENV11 oferecem uma porta de entrada para um setor que está em crescimento global. Enquanto o RENV11 apresenta descontos atrativos, o SNEL11 se destaca por seu retorno mais consistente e diversificação.

Contudo, por se tratar de uma classe ainda nova dentro do universo dos Fundos Imobiliários, é essencial cautela. Acompanhar de perto a evolução desses ativos pode ser uma excelente estratégia para quem busca diversificação, sustentabilidade e potencial de longo prazo.

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